segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Deixemos o Passado para as múmias...

Sempre tive curiosidade em ver, ao vivo, como ficam os órgãos retirados dos antigos faraós conservados dentro dos potes de barro e o corpo destes se retirarmos as ligaduras. Deve ser o meu lado de amante da História e da Evolução da raça Humana como ser hábil e criador das suas próprias soluções!
É um traço nosso! Temos uma tendência inata para ir em busca de um certo nível de equilíbrio.
Na nossa Vida existem "n" situações que nos incomodam e muitas vezes deixamo-las quase que num canto escondido até que uma solução se avizinhe possível.
Eu acredito que muitas vezes essa solução é simplesmente eliminar o problema da nossa mente e tudo aquilo que no-lo faz lembrar.
A Vida é para a frente, a Vida não se alimenta de pena pelo passado, a Vida não se alimenta de palavras de ocasião e nem tão pouco da desgraça alheia... Mas sim, e nisto acredito com toda a força do Mundo, de uma resiliência interminável e ter a capacidade de afastar aquilo que só traz más memórias e inquietação! Estas podem ser algumas soluções...Tudo para as nossas Vidas não sejam múmias!

O tempo de campanha acabou... Esta é a realidade!

Eu vivo num País onde a palavra já não tem valor! Onde o escrúpulos são areias de um tempo morto!
Porque têm os políticos deste país de prometer coisas para obter os votos!?
Porque se dizem na campanha aquilo que têm desdizer logo após a vitória?!
Os circos ambulantes das equipas contêm autênticos ilusionistas! Esses que manuseiam as informações de forma a agradar a vista dos eleitores para que engulam a informação sem a contestar.
O IVA afinal aumentou - novamente -, os sacrifícios persistem - mas, novamente, não para todos -, os subsídios sumiram - mas o nosso governantes acumulam pensões e direitos legislados que não foram decididos pelo Povo. Mas que raio de País é este!?
Não temos espelho onde nos possamos ver como deve de ser?
Faço um desafio aos nossos políticos: abdiquem dos seus subsídios de deslocamento - o que ganham está mais de três acima do que consideram mínimo - e outras regalias parvas.
Chegou a um tempo em que o Povo Português está farto, está alerta aos exageros e o alvo é a classe política, onde predominam os excessos e fanfarronices.
Vejamos a reportagem da SIC Notícias no passado dia 22 de Outubro... Da minha parte, uma vergonha para o País e uma desconsideração para quem realmente trabalha e tem uma profissão...
O pior são os constantes mimos entre os partidos que em nada abonam na busca de uma solução, mas esses episódios acabarão como sempre acabam numa novela mexicana sem fim!
Ainda aqui vamos porque a vaga do Euro parece que ainda vai dar em Tsunami.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Com malícia e maldade... Não se brinca!

Alguém perguntou-me uma vez: "Não é estupidez e maldoso sentir felicidade com a infelicidade de pessoas que algum dia nos fizeram mal!?". Eu respondi: "Não é algo que seja fácil adjectivar...".
Na altura faltaram-me as palavras certas... Admito que também fiquei baralhado porque eu próprio já passei por isso e às vezes passo...!
Acredito que não o façamos com malvadez, mas porque somente foi desencadeado pelo facto de alguém nos ter deixado infeliz e isso, sem percebermos bem o encadeamento sistémico, resultou na felicidade dessa pessoa... O que nos deixa imensamente angustiados e rancorosos!
Acredito que estes pensamentos ocorrem porque não fomos verdadeiramente amados por esse "vil(is) ser(es)"... Mas mais do que isso, porque somos apenas humanos!
Acredito que (perdoem-me!)  "Errar é humano" mas perdoar é divino... E eu não sou um DEUS!
Por isso se me fizer sentir melhor ter aqueles pensamentos sem os desejar, mas procurando uma solução definitiva... Então assim será!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"O Valor da Ingenuidade" - Almada Negreiros, in: 'Ensaios'

Encontrei este texto no site d'O Citador e não podia deixar de partilhar! Reflexões precisam-se!
O maior perigo que corre o ingénuo: o de querer ser esperto. Tão ingénuo que cuida, coitado, de que alguma vez no mundo o conhecimento valeu mais do que a ingenuidade de cada um. A ingenuidade é o legítimo segredo de cada qual, é a sua verdadeira idade, é o seu próprio sentimento livre, é a alma do nosso corpo, é a própria luz de toda a nossa resistência moral. 
Mas os ingénuos são os primeiros que ignoram a força criadora da ingenuidade, e na ânsia de crescer compram vantagens imediatas ao preço da sua própria ingenuidade. 
Raríssimos foram e são os ingénuos que se comprometeram um dia para consigo próprios a não competir neste mundo senão consigo mesmos. A grande maioria dos ingénuos desanima logo de entrada e prefere tricher no jogo de honra, do mérito e do valor. São eles as próprias vítimas de si mesmos, os suicidas dos seus legítimos poetas, os grotescos espanatalhos da sua própria esperteza saloia. 
Bem haja o povo que encontrou para o seu idioma esta denunciante expressão da pessoa que é vítima de si mesma: a esperteza saloia. A esperteza saloia representa bem a lição que sofre aquele que não confiou afinal em si mesmo, que desconfiou de si próprio, que se permitiu servir de malícia, a qual como toda a espécie de malícia não perdoa exactamente ao próprio que a foi buscar. Em português a malícia diz-se exactamente por estas palavras: esperteza saloia. 
Parecendo tão insignificante, a malícia contudo fere a individualidade humana no mais profundo da integridade do próprio que a usa, porque o distrai da dignidade e da atenção que ele se deve a si mesmo, distrai-o do seu próprio caso pessoal, da sua simpatia ou repulsa, da sua bondade ou da sua maldade, legítimas ambas no seu segredo emocional. 
Porque na ingenuidade tudo é de ordem emocional. Tudo. O que não acontece com as outras espécies de conhecimento onde tudo é de ordem intelectual. Na ordem intelectual é possível reatar um caminho que se rompeu. Na ordem emocional, uma vez roto o caminho, já nunca mais se encontrará sequer aquela ponta por onde se rompeu. 
O conhecimento é exclusivamente de ordem emocional, embora também lhe sirvam todas as pontas da meada intelectual. 

No Teatro da Vida, o papel principal... Muda!

Hoje em conversa com um primo, tive esta epifania... Tudo porque falávamos da Vida, dos acontecimentos que nos têm marcado, que nos marcaram e aquilo que gostávamos que não nos acontecesse!
Sim! Perceberam bem! Que não nos acontecesse... Isto porque temos uma tendência narcisista para pedir sofregamente... Que gostávamos que ter isto ou aquilo, ou que nos acontecesse isto ou aquilo... Pedir, pedir, pedir sempre sem parar...
O facto é que ambos nos recordamos de um ensinamento da nossa avó materna (Deus a tenha...): "Nunca remexas em demasia no que te incomoda ou não te traz felicidade... Nesse teatro o titular do papel principal muda rapidamente!".
Admito que, à época, não dei importância à frase... Até porque dei uma conotação negativa! Como se estivesse quase a desejar mal a alguém!
Agora, todos estes anos depois, compreendo que as coisas acontecem mesmo que não queiramos e a Vida toma um rumo, muitas vezes, fora do que esperamos. Podemos estar mal hoje, mas amanhã tudo é Lindo de novo... Se bem que devia ser Lindo todos os dias!
Mas, ser humano, é isto... Ser ator num teatro volátil e onde, por muito que tenhamos o guião bem estudado, a página vira com um sopro da Vida e a nós só nos restará esperar pela vez!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Para reflexão: "O Acossado - por Maria João Avillez, in: PUBLICO 12.10.2011"


Amarrado a uma maioria frágil, Jardim ficou indisfarçavelmente sozinho. Com ele, politicamente, só os últimos fiéis.

1. Na manhã de domingo, à mesma hora que Alberto João Jardim, em mangas de camisa e mais contente por fora do que por dentro, votava no Funchal, Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas, sentados a uma mesa em S. Bento, redigiam um gelado comunicado que horas depois Matos Rosa, secretário-geral do PSD, leria ao país. Dois mundos em guerra. Mas a essa hora na Madeira ainda "se" acreditava. Estas eleições, dado o enquadramento eleitoral totalmente novo e sem paralelo no passado que as emoldurava, alimentaram - pela primeiríssima vez em 33 anos - uma real expectativa de mudança: acreditou-se noutro destino. Sei do que falo, conheço bem a Madeira, venho cá há muito, amo esta ilha, tenho aqui moradas, amigos e rotinas. (E nunca cometi o erro de confundir a Madeira com Jardim mesmo se em tempos, quer em público, quer em privado, o apreciei politicamente e não era agora, quando inteiramente o desaprovo, que jamais o negaria).
Uma vez mais no Funchal, onde vim a convite da RTP, falei com muita gente, desde a rua até aos líderes partidários, passando por gente, jovem e menos jovem, que nunca dependeu do Estado ou do "partido" e passando, claro, pelos putativos "sucessores" do líder do PSD. Procurei saber ouvir e por isso estive sempre a tropeçar na esperança real, concreta, física, de uma mudança trazida pelo fim da maioria absoluta social-democrata. Em Lisboa havia exactamente a mesma - todo o dia, num afã, se fizeram contas e telefonemas - e não fossem os cruciais erros políticos do PS, atirando, de bandeja, um último e salvífico deputado para a bancada de Jardim e a Madeira teria começado outra vida. Quem sabe, personificada politicamente por aquele movimento - ainda inorgânico, ainda na sombra - formado por bons quadros do PSD hoje desafectos a Jardim e dispostos a serem os interlocutores credíveis de Lisboa na transição de um presente de ficção para amanhãs que não cantarão; ou porventura por um Miguel Albuquerque, popular autarca do Funchal de conhecidas ambições e até hoje única voz audível, no arquipélago e fora dele, nas críticas ao PSD de Jardim. Ou ainda talvez por um dócil Guilherme Silva, que Jardim, se pudesse ainda visar uma "solução de continuidade", teleguiaria de longe.
Fosse como fosse e qual fosse o desfecho, era ainda pelo PSD/M que tudo passaria: ninguém o ignorava, ninguém o negava.
2. Apesar de para o mês que vem não haver aqui dinheiro para pagar salários, nenhum madeirense ficou a saber pela voz do chefe do governo e líder do PSD/M que o day after será negro. A campanha, confinada exclusivamente a comícios e inaugurações e à promessa de mais obra pública, não teve programa de governo, nem sombra de substância, nem sequer a mais ténue indicação ou alusão de que se viviam os últimos dias de folga e folguedos. E de tão sulfúrica, a irresponsabilidade do "hoje" - para todo o sempre, nunca o esqueçamos, indesligável da própria irresponsabilidade da República - impedirá porventura o futuro e a História de registarem aquilo que nesta ilha se fez com critério e oportunidade: mesmo se Jardim pensou sempre mais na Madeira do que nos madeirenses e se cuidou mais do desenvolvimento da terra que do desenvolvimento dos homens, é verdade que o arquipélago melhorou substancialmente até à entrada em cena da demencial vertigem do desnecessário: 11 campos de futebol num só concelho, marinas onde nunca houve barcos, centros cívicos fechados, centros comerciais por usar, túneis inexplicáveis, pedaços de estrada misteriosos - onde conduzem?
E que se passará na mente deste homem cansado travestido de Hugo Chávez para consumo madeirense? Excesso de permanência no poder? Uma insensatez afinal congénita mas dantes disfarçada por uma juventude enérgica? A embriaguez do posso, quero e mando? Uma solidão quase autista que o trancou num mundo que ele não viu desaparecer de vez? Em Dezembro entrevistei-o e percebi - e escrevi-o - que Jardim estava demasiado só e talvez não tivesse amigos. Só servos.
3. Mas neste last sprint, o destino foi-lhe cruel e a vitória do PSD (de deputados, não de votos) foi madrasta: amarrado a uma maioria frágil, Jardim ficou indisfarçavelmente sozinho. Com ele, politicamente, só os últimos fiéis, de poucos dotes governativos e pouco préstimo num contexto de pesada crise económica e financeira. E fora do universo da política, só quem de si depende materialmente. Desta vez e mesmo se a ideia de autonomia está ancorada no PSD e é indissociável dele, as zonas urbanas, as classes médias, as profissões liberais, as novas gerações - o voto mais esclarecido, numa palavra - oficializaram a despedida "deste" PSD, ensaiada aliás desde há uma década. E mesmo que o arauto da autonomia - e amanhã seu coveiro? - continue a ameaçar, insultar, iludir, fingir, chantagear, ocultar, como ainda ocorreu na aflitiva prestação televisiva de domingo, a hora é um limão ácido: os cortes salariais, a introdução de taxas, a redução das transferências do Estado, os despedimentos, o aumento dos ivas e outros ivas, o desemprego, estão a chegar de Lisboa.
"É uma ordem, a Madeira é Portugal, os sacrifícios são os mesmos cá e lá", dizia-me ontem um ministro que faz contas. Lisboa não cederá: a fome de ser "severo" começa a ser devoradora no Governo de Passos Coelho. Começou a guerra que Jardim já perdeu mesmo que tenha ganho agora, embora nos media nacional haja quem "comente" o contrário: ainda caberia ao líder madeirense a última palavra. Não cabe, Jardim finara-se politicamente já antes destas eleições. E mesmo que, igual a si mesmo, ele continue ameaçando e chantageando, amanhã ou daqui a um ano, sairá e quem sabe se pelas traseiras, quem diria? Acabou o seu tempo, exit jardinismo e o que ele representou e o que ele consubstanciou. Fechou-se um ciclo: Alberto João Jardim perdeu o lugar cativo. Destes escombros sobra porém o que acho mais grave: a guerra fomentada pelo chefe do governo e principal responsável político do arquipélago, contra o resto do país. Com persistência obsessiva e de forma soez, arrogantíssima e rasca. Uma indecência.
4. O PS cometeu o espantoso erro político de confundir a Madeira com Jardim, imprimindo cartazes com a terrorífica legenda "A Madeira faliu".
"A ideia foi minha" explicou-me um destes dias Maximiniano Martins, número 1 da lista socialista, conversando numa sala sobre o mar do Funchal: "Arrisquei um abanão, era preciso dramatizar..." Apesar porém "dos muitos documentos produzidos" pelo PS, de "um detalhado programa de governo" e da escolha de um elenco governamental "alternativo e aberto à sociedade", os socialistas não só não dramatizaram como a sua campanha, opaca e ausente, pouco se viu e não marcou: Maximiniano Martins é mais técnico que político, Jacinto Ferrão um líder sem chama e a passagem pela ilha de António José Seguro não comoveu militantes nem simpatizantes. Vão ter de começar outra vez tudo desde o princípio, mas agora a sério.
5. A esquerda à esquerda do PS fragmentou-se, os clássicos CDU e Bloco sumiram-se ou estão em vias disso. Ao lado - ou em vez deles? - surgiram pouco consistentes esboços de forças políticas, cuja relevância se aguarda, já que de momento não se lhes conhece uma ideia. Mas talvez animem um parlamento, estéril e inútil até hoje, por onde nunca passou a sombra de um debate digno desse nome.
6. Os últimos serão os primeiros: ver a campanha do CDS a desenrolar-se, em ruas, salas, terras e meios de comunicação, relevou de um quase milagre: já estamos pouco habituados a acertos políticos desta natureza e dimensão.
Houve política-política, propostas, ideias, frontalidade, e além disto que não é pouco, boas maneiras. O "tom", nunca abandonado, foi desde o início dado por José Manuel Rodrigues, o líder centrista na Madeira, ex-jornalista mas certamente muito mais político que escriba. A lista do CDS era a mais aberta do arquipélago, recheada de mulheres e homens com nome "feito" e (boas) provas dadas na vida profissional. Muito antes da voz das urnas era já vox populi que "seria o CDS a acolher os desiludidos ou revoltados do jardinismo." Foi. Se serão daqui em diante olhados como verosímil alternativa política, essa foi a história que começou no domingo passado na Rua da Mouraria, número 1, do Funchal.
7. Já noite fechada, na Avenida do Mar, por entre o mar laranja das bandeiras, uma multidão muito menos nutrida que habitualmente desde há 33 anos destilou ódio sobre "Lisboa", atirou sobre o "continente", acusou Passos Coelho de muitas maldades. Foram os últimos a saber que o mundo deles tinha acabado de vez.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ver é uma forma de Amar!



A fotografia tem sido um hobbie para a minha alma fará três anos no próximo mês. Pois foi por essa altura que adquiri a minha maquineta.
Tem ficado mais forte há pouco mais de um ano, e mais ainda, há cinco meses quando me registei num fórum de entusiastas, os Light-catchers, que muito me têm ajudado e motivado!
Neste momento orgulho-me de poder dizer que já "dou uns toques", graças a eles e ao meu emprenho. Pelo menos agrado a algumas pessoas e isso permite-me dizer que algumas pessoas amam a imagens que partilho com elas e por isso, também, me permite acreditar que, pelo menos essas, amam o facto de partilhar esses momentos!
O Amor também é isto...! Ver...! Eu apenas acrescento mais duas "simples" variáveis nesta equação: o registo e a partilha! Se não acreditam no que estou a dizer, pensem nas relações... Qual é a relação que dura sem haver o registo mnemônico dos bons e maus momentos - com a devida valorização - e sem a partilha entre ambas as partes, almas e corações!?
A resposta é clara: nenhuma!
Temos de saber Ver para além do óbvio, para além do pacote que se nos apresenta, para além das nossas crenças e tabus... Pois só assim conseguiremos dar ao outro lado lindas imagens para registar e partilhar! Assim pode ser o Amor... E a fotografia também!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cogitações

Ter a percepção de que é preciso ser maior, melhor e mais pessoa, foi sempre um premissa na minha Vida. Ser sem, só, apenas parecer... Ter de ser mesmo!
Ser boa pessoa, não ser perturbador aos outros... Sim, não ser...! Porque o "não ser" também é uma forma de ser, nós é que temos a mania de conjugar a forma negativa da verbalização nos nossos pensamentos e acções.
O positivismo e o querer, aguerridos, são ferramentas fantásticas para o nosso dia-a-dia levam-nos a patamares de existência mais consistentes. Eu sei porque experimento essa sensação com alguma frequência. O problema começa a estar na duração...
Nem sempre conseguimos manter a nossa vigília emocional ao nível mais propício de uma felicidade e dinâmica coerente com a nessa necessidade. A piada, desta coisa chamada Vida, talvez esteja aí!
Ainda estou a descobrir, pois como dizem os meus queridos papás ainda sou um criança nesta coisa de lavrar o dia-a-dia com o sustento da alma.
Por enquanto resta-me amar, sofrer, chorar, rir,  perder, ganhar, sonhar... E já é bem bom, tomara todos pudessem ter tudo isto... Muitos só têm acesso a alguns...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

20 DICAS PARA POUPAR NA LUZ E NO GÁS




1. TROQUE AS LÂMPADAS INCANDESCENTES
Substitua as lâmpadas incandescentes e as de halogéneo. Com uma utilização média de cinco horas diárias, recupera o investimento em menos de seis meses, segundo os dados da TerraSystemics, consultora perita em Energia e Gestão de Carbono. De acordo com a Quercus, a troca por lâmpadas economizadoras permite que uma família poupe 2,1% no consumo de electricidade, ou seja, 84 quilowatts por hora (kWh) e 11 euros por ano. A eficácia das lâmpadas fluorescentes tubulares é muito maior do que as incandescentes, pois produzem menos calor e a electricidade destina-se mais à obtenção de luz. São mais caras, mas consomem até menos 80%. As lâmpadas de baixo consumo são pequenos tubos fluorescentes adaptados a vários tamanhos, formas e suportes das mais comuns e a sua poupança permite amortizar o investimento antes de terminar o tempo de vida útil (entre 8 mil e 10 mil horas). Não são recomendáveis para sítios onde se acenda e apague muitas vezes a luz, porque este comportamento reduz significativamente a sua vida útil.

2. ACABOU-SE O “STANDBY”
O termo “standby” é empregue quando os aparelhos consomem energia sem que estejam a desempenhar a sua função. É fundamental desligar completamente televisões, computadores, DVD, carregadores de telemóveis, ou qualquer outro aparelho. A Agência Internacional de Energia, estima que o “standby” seja responsável por 5% da electricidade consumida numa habitação. A Quercus simulou duas situações. A primeira é constituída por uma família que não faz nada para anular os consumos do “standby”: nunca desliga verdadeiramente a televisão, o DVD a aparelhagem, o computador, a impressora e o carregador de telemóvel. Ao fazê-lo, poupa 287,2 kWh e ano, ou seja 38,75 euros anuais. O segundo agregado já tem alguma sensibilidade ambiental para o consumo de energia e desliga, na ficha múltipla com corte de corrente, o DVD e a aparelhagem. A televisão, o computador e a Power Box ficam em “standby”. Desligando-os, poupa 193 kWh por ano, menos 4,8% na factura de electricidade, ou seja, menos 26 euros por ano.

3. DIVIDA O CONSUMO PELO TEMPO
Com a tarifa bi-horária, paga quase metade do preço normal se utilizar os electrodomésticos nas horas do vazio, regra geral, entre as 22 e as 8 horas. Coloque as máquinas de lavar a trabalhar nesse período, bem como o ferro de engomar. Segundo os peritos da Quercus, uma família que tenha uma conta de electricidade de 540 euros por ano (45 euros por mês) e de gás natural de 300 euros anuais (25 euros por mês), consome em média 4 mil kW por ano. Com a tarifa bi-horária, transfere parte dos consumos para a noite e fim-de-semana, sendo que o aquecimento e o arrefecimento à noite também entram na tarifa mais baixa. Consumir 40% da energia da sua casa na tarifa mais económica permite-lhe poupar 67 euros por ano.

4. ELECTRODOMÉSTICOS CLASSE A
Opte por electrodomésticos de classe energética A, A+ ou A++. Uma máquina de lavar roupa antiga a funcionar pode ser um rombo na carteira. Segundo a Quercus, se a trocar por uma nova, da classe A ou superior, pode poupar 420 kWh, isto é, 56,70 euros por ano. Com o frigorífico ou arca congeladora, é igual. Trocando o seu modelo antigo por um energeticamente mais eficiente (A+ e A++), além de poupar nos kWh por ano, também poupa nos custos: 47,2 euros. Algumas famílias compram um frigorífico novo, mas não se desfazem do antigo, que fica ligado num anexo ou garagem da casa. Com este acto, “deita fora” 50 euros por ano. Cerca de 32% da electricidade consumida nas habitações portuguesas destina-se à refrigeração e congelação dos alimentos, segundo o Guia da Eficiência Energética da Adene. Um frigorífico classe A++ consome 2.956 kWh em 15 anos, o que equivale a 325 euros. Se tiver um da classe C, consome 8.130 kWh, ou seja, 705 euros. Um electrodoméstico da G traduz-se num consumo de 12.319 kWh, ou seja, 1.355 euros. Optando pelo primeiro equipamento, poupa 569 euros em relação ao segundo e 1.030 euros em relação ao terceiro. As causas para a perda de frio devem-se ao mau isolamento (68%), aos alimentos (13%), à junta da porta (8%), às aberturas (7%) e a outros aspectos (4%).

5. ECONOMIZE O SEU FRIGORÍFICO
Coloque o frigorífico num local fresco e ventilado, afastado de possíveis fontes de calor, radiação solar ou do forno. Limpe a parte traseira, pelo menos, uma vez por ano e descongele antes que a camada de gelo atinja os 3 milímetros de espessura. Com esta atitude, pode poupar até 30% no consumo. Deixe arrefecer os alimentos antes de os colocar no frigorífico. Ajuste o termóstato para manter a temperatura de 5ºC no compartimento do frigorífico e -18ºc no congelador. Segundo os especialistas da Quercus, se abrir e fechar a porta muitas vezes, aumenta o consumo energético em 20%.

6. LOIÇA SUJA ATÉ ENCHER A MÁQUINA
Cerca de 90% do consumo das máquinas de lavar loiça serve para aquecer a água, segundo o Guia da Eficiência Energética. Um electrodoméstico de classe A consome 2.544 kWh em 10 anos, o que corresponde a 280 euros. Outro da classe C consome 3.240 kWh nesse período e aumenta os gastos para 356 euros numa década. A pior classe energética dispara para 4.920 kWh e 541 euros. Optar pela melhor etiqueta energética permite-lhe poupar entre 76 e 261 euros. A capacidade da máquina deverá ser coerente com as suas necessidades. Procure utilizá-la quando estiver completamente cheia, mas se tiver apenas meia carga, utilize programas curtos ou económicos. Limpe frequentemente o filtro, porque uma boa manutenção melhora o comportamento energético. Mantenha os depósitos de abrilhantador e sal sempre cheios, pois reduzem o consumo de energia na lavagem e secagem

7. SONDA DE ÁGUA PARA LAVAR ROUPA
A maior parte da energia consumida pelas máquinas de lavar roupa (entre 80% e 85%) é utilizada para aquecer água, pelo que deve recorrer a programas de baixas temperaturas. Existem no mercado máquinas bitérmicas, com duas entradas de água independentes, uma para a água fria outra para a quente, mas estão pouco difundidas. Utilizam o sistema de produção de águas quentes da casa, permitindo poupar 25% no tempo de lavagem, segundo os peritos da Adene. Opte por máquinas com etiqueta de classe A, aproveite ao máximo a sua capacidade e faça programas com cargas completas. As máquinas que têm uma sonda para medir a sujidade não renovam a água enquanto não for necessário. Utilize programas de baixas temperaturas e o calor do Sol para secar roupa. Consome menos energia centrifugando do que utilizando uma máquina de secar roupa. Limpe regularmente as impurezas do filtro da e utilize produtos anti-calcário. Se tiver contratado a tarifa bi-horária, procure fazer máquinas apenas no período nocturno.

8. CENTRIFUGAR ANTES DE SECAR
As máquinas de secar roupa dão jeito para Invernos chuvosos, mas são dos maiores consumidores de energia que pode ter lá em casa. A sua utilização deve restringir-se a situações em que as condições climatéricas não permitem a secagem da roupa ao Sol. Centrifugue a roupa antes de utilizar a máquina de secar. Depois de uma centrifugação a mil rotações por minuto, existe um remanescente de humidade de 60%. Se a carga da máquina for de 6 quilogramas (kg) de algodão, no final, contém cerca de 3,5 litros de água a eliminar pela secagem. Centrifugando a roupa ao máximo, poupa energia durante a secagem. Esta pode ser feita por extracção, o que segundo os peritos da Adene é ineficiente, ou por condensação. Na primeira, o ar aquecido e húmido é expulso para o exterior, enquanto que na segunda é utilizado um circuito que elimina a água. O controlo pode ser feito através de um sensor de humidade, que termina o processo quando é atingido o valor desejada pelo utilizador. Não seque roupa de algodão misturada com roupa pesada, limpe o filtro da máquina frequentemente e inspecione a saída de ventilação, para que não obstrua. Utilize o sensor de humidade para evitar que a roupa seque excessivamente. Se o seu equipamento tiver o programa “passar a ferro”, que não seca a roupa completamente, utilize-o.

9. PORTA DO FORNO BEM FECHADA
Cada vez que abre a porta do forno desperdiça 20% de energia, dizem os especialistas da Quercus. Os fornos a gás são energeticamente mais eficientes do que os eléctricos, apesar de estes terem etiquetas energéticas que identificam os aparelhos mais eficientes. Se optar pelos eléctricos, procure um de classe A: consumirá menos de metade do que um classe G. Aproveite ao máximo a capacidade do forno e cozinhe o maior número de alimentos possível de uma só vez. Regra geral, não é preciso pré-aquecer o forno para cozinhados com duração superior a uma hora. Apague-o um pouco antes de acabar de cozinhar, pois o calor residual será suficiente para acabar o processo. Os fornos com ventilação interna favorecem a distribuição uniforme de calor, poupam tempo e gastam menos energia.

10. PLACAS DE INDUÇÃO MAIS RÁPIDAS
As placas do fogão podem ser a gás ou eléctricas. Estas dividem-se em placas de resistências convencionais, do tipo vitrocerâmico, ou de indução. As de indução aquecem os alimentos ao gerarem campos magnéticos e são mais rápidas e eficientes do que as eléctricas. Segundo os especialistas da Adene, ao utilizarmos uma panela aberta com um fundo que difunde mal o calor numa placa eléctrica, precisa de 850 watts para manter em ebulição 1,5 litros de água. Numa panela com um fundo que difunda bem o calor, requer apenas 150 watts.

11. MICROONDAS POUPA ENERGIA
Ao utilizar o microondas em vez do forno tradicional reduz o consumo de energia entre 60% a 70%. Antes de preparar a refeição, escolha os recursos disponíveis, como o microondas, fogão e, por último, o forno. Se optar pelo segundo, procure que o fundo dos recipientes seja ligeiramente maior do que o bico do fogão, aproveitando o calor ao máximo. Utilize panelas com fundos de grande difusão de calor e, sempre que possível, opte por cozinhar em panelas de pressão, que consomem menos energia. Tape as panelas durante a cozedura e aproveite o calor residual das placas eléctricas, desligando-as cinco minutos antes do prato estar pronto.

12. PRODUZIR CALOR CONSOME MAIS
Os pequenos electrodomésticos que realizam acções mecânicas, como bater ou cortar, têm, regra geral, potências baixas. O ferro de engomar, torradeiras, secadores têm potências maiores por produzirem calor e consumirem mais energia. Uma máquina de barbear eléctrica pode consumir menos energia do que uma barba feita com uma lâmina de barbear, dependendo do tempo que a água estiver aberta. (O consumo de água implica o de electricidade, porque as bombas de pressão eléctricas que fazem chegar a água à torneira são activadas.) Aproveite o aquecimento do ferro para passar grandes quantidades de roupa e evite ligá-lo várias vezes para passar pouca roupa. Abra as janelas e provoque correntes de ar naturais, para que não seja preciso ligar a ventilação. Os produtos audiovisuais representam 9% do consumo eléctrico das famílias portuguesas. Depois dos frigoríficos, são o equipamento de maior consumo a nível global. Ligue-os a uma ficha múltipla com um botão “on” e “off”. Ao desligar o botão, apaga todos os aparelhos e poupa mais de 40 euros por ano, segundo a Adene.

13. ECRÃS PLANOS MAIS EFICIENTES
O ecrã do computador é o elemento informático que consome mais energia. Os planos (TFT) consomem menos do que os convencionais e os equipamentos informáticos com etiqueta Energy Star passam a modo de baixo consumo (estado de repouso), após algum tempo de inutilização. A protecção do ecrã que poupa mais energia é a totalmente negra. Neste estado, consome apenas 15% do normal. Se previr ausências superiores a 30 minutos, é preferível que desligue o computador. Compre impressoras que imprimam dos dois lados do papel e aparelhos de fax que utilizem papel comum. Se utilizar o computador por períodos curtos, desligue somente o ecrã. Ao regressar, não terá que esperar que todo o equipamento reinicie. Os ecrãs de LCD poupam cerca de 37% de energia em funciona-mento e cerca de 40% em modo de espera. Mais uma vez, ligue todos os equipamentos a uma ficha múltipla com botão “on” e “off”.

14. ACEDA AO EUROTOPTEN-PORTUGAL
O sítio www.topten.pt visa orientar o consumidor na escolha de diversos equipamentos, como electrodomésticos, lâmpadas e até automóveis. A eficiência energética é o critério fundamental, sendo igualmente considerado o ciclo de vida dos produtos, impactos na saúde, ambiente e o nível de qualidade. Ajuda a poupar na factura energética e é uma fonte de pressão junto dos fabricantes. Este projecto foi promovido entre 2007 e 2008 pela EDP e financiado no âmbito do plano de promoção de eficiência no consumo de energia eléctrica, aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. A partir de Dezembro de 2008, tem sido financiado pelo programa europeu “Intelligent Energy – Europe”, da Comissão Europeia e co-financiado pela Adene. O Topten.pt faz parte do Euro-Topten Plus, que reúne 20 parceiros de 16 países. O projecto termina em Dezembro de 2011, por isso, apresse-se a verificar quais os eletrodomésticos que menos consomem em Portugal.

15. MENOS ÁGUA NO BANHO
Demore menos tempo a tomar banho e desligue a água enquanto se ensaboa. De acordo com a Quercus, se deixar correr a água menos de dez minutos, pode reduzir 6% a factura do gás natural, o que equivale a 17 euros por ano. Os sistemas com acumulação de água quente são mais eficientes do que os de produção instantânea e sem acumulação, mas é importante que as tubagens estejam bem isoladas, segundo a Adene. Um duche pode consumir cerca de quatro vezes menos água do que um banho de imersão e deve evitar que as torneiras fiquem a pingar. O gotejar de uma torneira pode fazê-lo perder 100 litros de água por mês. Coloque redutores de caudal de água nas torneiras e reguladores de temperatura com termóstato, sobretudo no duche, onde pode poupar entre 4 a 6% de energia. Troque aquelas que são independentes (de água fria ou quente) pelas que misturam as águas de diferentes temperaturas. Os sistemas de descarga parcial ou com duplo botão para o autoclismo também ajudam a poupar.

16. VIDROS DUPLOS E CAIXILHARIA EM PVC
Se for oportuno para o seu orçamento familiar, substitua as janelas e caixilharias por vidros duplos e caixilharias em PVC, que combinam tecnologia e técnicas de informática sem que haja intervenção humana no fabrico. Esta mudança permite menor transferência de calor entre a sua casa e o exterior, no Inverno. Aumenta o conforto da sua habitação e reduz a necessidade de aquecer ou arrefecer o seu interior.

17. UTILIZE O SOL COMO MAIS LHE CONVIER
Se tiver uma casa com grande exposição solar, coloque persianas ou outros elementos de protecção para reduzir a incidência no Verão e maximizá-la no Inverno. A reabilitação urbana tem apostado no reforço do isolamento térmico e nas janelas, para que as casas reduzam as suas necessidades de aquecimento e arrefecimento. Prefira cores claras nas paredes e tectos: aproveitam melhor a iluminação natural e reduzem a utilização artificial. Para ventilar completamente a habitação, abra as janelas durante dez minutos. Feche as persianas e cortinas durante a noite, para evitar perdas de calor, e apague as luzes das divisões que não estão a ser utilizadas. Nos “halls”, garagens ou outras zonas comuns, coloque detectores de presença para que as luzes se acendam e apaguem automaticamente.

18. TEMPERATURA AMENA TODO O ANO
Defina o “set-point” do seu sistema de arrefecimento / aquecimento para 21 ou 22ºC no Verão e 19ºC no Inverno. Estas são as temperaturas em que a maior parte da população se sente confortável. Mais ou menos 1ºC implica mais 10% no consumo de energia, segundo os peritos da TerraSystemics. À noite, nos quartos, basta ter uma temperatura de 15ºC a 17ºC para que se sinta confortável. Em condições normais, é suficiente ligar o aquecimento durante a manhã. À noite, deve ser desligado, a não ser que viva em zonas muito frias. O calor acumulado na habitação durante o dia costuma ser mais do que suficiente, sobretudo se fechar persianas e cortinas. Quando a casa estiver vazia durante muitas horas, considere a substituição de um termóstato normal para um programável, para fixar as temperaturas em diferentes ciclos horários. Ligue o aquecimento depois de arejar a casa e fechar as janelas. Instale válvulas termostáticas e termóstatos programáveis em radiadores, porque são soluções práticas e poupa entre 8 e 13% no consumo. Quando se ausentar, reduza a posição do termóstato para os 15ºC, o modo de “economia” de alguns modelos. Uma manutenção adequada da caldeira poupar-lhe-á até 15% em energia. O ar que os radiadores a água podem conter no seu interior dificulta a transmissão de calor da água quente para o exterior. É conveniente purgar este ar pelo menos uma vez por ano, no início da utilização.

19. ESCOLHA O SISTEMA MAIS EFICIENTE
O Sol é um recurso grátis e abundante. Aproveite esta fonte de energia para instalar painéis solares térmicos, que lhe fornecem água quente sanitária. Este acto pode implicar poupanças superiores a 35% na factura do gás e da electridade, tendo em conta apenas o aquecimento das águas. Numa moradia de quatro pessoas, a instalação de um painel solar de 4 m2, para aquecimento das águas de banhos e loiças, permite-lhe poupar 50 euros por ano, ou seja, 983 euros durante o tempo de vida do equipamento. As contas foram feitas pelos especialistas da Quercus e revelam que a conta dos gás natural pode cair 16,5% num ano, ou seja, 300 euros. Se tiver em conta apenas o aquecimento da água, as necessidades baixam cerca de 50%. A energia solar térmica também pode ser um complemento de apoio ao aquecimento, sobretudo para sistemas que utilizem água a menos de 60ºC, como os pisos radiantes. Estes precisam de um apoio para produção de água quente, como as caldeiras a gás. Se fizer uma manutenção adequada do sistema pode obter produções elevadas e durar mais de 20 anos. Nos edifícios novos, integra-se como uma instalação adicional, que pode garantir uma parte importante das necessidades de água quente, aquecimento e refrigeração. A refrigeração com energia solar é uma das aplicações com mais futuro, já que as épocas de maior radiação solar coincidem com o período de maior necessidade de refrigeração.

20. SEJA ECOLÓGICO: RECICLE O LIXO
Escolha produtos que não criem resíduos em excesso ou que sejam recicláveis. As embalagens familiares são preferíveis às individuais e opte por objectos que possam ser utilizados mais do que uma vez. Os materiais com maior percentagem de reciclagem são o papel, o vidro e os metais. Os pneus podem ser utilizados para materiais redutores de som nas auto-estradas ou aproveitados para substituir os combustíveis fósseis nos fornos das cimenteiras, por exemplo. O óleo alimentar está a ser utilizado para produzir biodiesel. Cada habitante produz em média 1,7 quilogramas de lixo por dia. Cerca de 65% do lixo doméstico é susceptível de ser reciclado. Por cada tonelada de vidro que se recicla, poupam-se 1.200 quilogramas de matérias-primas e 130 quilogramas de combustíveis. Por cada tonelada de papel que se recicla, evita que se cortem 14 árvores, se consumam 50 mil litros de água e mais de 300 quilogramas de petróleo.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Seja o que Deus quiser!

Ontem à noite ao deitar-me, tive uma epifania... Como é habitual desde miúdo, costumo de orar um pouco, não que seja católico ferrenho, mas mais por necessidade de sentir que posso ter alguma fé em mim e nos outros! Vão-me perdoar, mas não me interessa discutir se isso é oportunismo ou insegurança... Fica para outras andanças...
Naquele momento ao acabar dei comigo a pensar no fim: "Seja o que Deus quiser!"... Logo após ter pensado aquilo vieram-me à cabeça outros pensamentos: "E se o que vai acontecer ou vou fazer não é o que ele quer!?"; "Se é apenas aquilo que nós queremos e acreditamos que é o que ele quer?" e "E se aquilo que acabamos por fazer - e que acreditamos ser aquilo que ele quer e que pensamos estar certo - é incorreto?"...
Naquele momentos entrei numa introspecção medonha e interminável!
O facto é que cada vez mais me interessa ser feliz mas acima de tudo não ter de recorrer a estratégias maliciosas para ter de singrar seja no que for...